Soneto do Rio Triste
O rio segue seu curso inundado de tristeza
Conduz no leito a forma escrava da desgraça
Entre destroços de poluição carrega incertezas
Navegando entre dejetos sem que ninguém desfaça
Pede perdão e clemênia a insensatez
De forma exausta entrega-se a graça
Da mão humana que em sua altivez
Mata e destroça sem que ele o faça
Pede o rio, aos senhores da pobreza
A poesia e o canto sem farsa
Com garbo e franqueza
Enquanto plana a sombria garça
Esconde-se o homem da vergonha
Na sua cruel e derradera façanha.
Conduz no leito a forma escrava da desgraça
Entre destroços de poluição carrega incertezas
Navegando entre dejetos sem que ninguém desfaça
Pede perdão e clemênia a insensatez
De forma exausta entrega-se a graça
Da mão humana que em sua altivez
Mata e destroça sem que ele o faça
Pede o rio, aos senhores da pobreza
A poesia e o canto sem farsa
Com garbo e franqueza
Enquanto plana a sombria garça
Esconde-se o homem da vergonha
Na sua cruel e derradera façanha.
C.Eduardo R. Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário